O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
"A Balada de Herzog"
...No cercado, o jornalista quando forma-se, ganha dois diplomas – o de conclusão de curso e o de propriedade de jazigo certo em cemitério público... Mas, isso se a língua espichar demais...
“A Balada de Herzog”
...O tiro corta a noite mais que a bala
E os sons da ignorância e da incoerência
Avisam, a quem não presta reverência,
Que a casa da verdade habita a vala;
E o jornalista tome como prova
Que se rodar sua esteira igual um trator,
Que amassa cassadinhos sem temor,
Também pode habitar a mesma cova.
E fica aquela obra, em sua estrutura,
Repleta de caixões que estão à espera
Dos filhos que não agradam a ditadura.
E o ruim de se viver em metros cúbicos
São sete palmos parcos nesta terra
Propícia para cemitérios públicos.
(F.N.A)
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