O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
"Comida de Avião"
...Choro, ignorância, lamúria, estupidez, maus-tratos, humilhações e discurso de pobreza...
...Duro aguentar isso...
“Comida de Avião”
O grande pai de todos emenda o choro,
Se algum leitão, à casa, bate os dentes –
É que ele mesmo, de má parturiente,
Toma, por filho, ladrão e alega ter decoro.
Chora que anda liso e que lhe falta tudo,
Que nada é dono e nada lhe é propriedade,
Mas nega, (quando gasta) em dizer a verdade:
De onde vem o tutu? Sugado em qual canudo?
Tão pobre seguidor de Chico e Ave Maria,
Se diz um miserável roto a passar fome,
Tentando enganar, enquanto passa azia
Com o apupo da comida, em ano de eleição,
E assim Nonô Correa chora, enquanto come
A bordo de seu paupérrimo avião.
( F.N.A)
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