O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
“Piaba da Contra-Reforma”
...Quando se espera que, no cesto, alguém se salve... Pronto – a laranja podre estraga a prole!!
“Piaba da Contra-Reforma”
“Os filósofos... com uma das mãos tentaram abalar o trono e com a outra quiseram derrubar os altares” – (Seguier - 1770).
Criado num aquário entre cações,
Traíras, baiacus e jacarés,
A jovem piabinha herdou os culhões,
Que os pais lhe arranjaram nas marés –
Do tempo em que nadavam em mar aberto
E vida de cigano defendiam.
Mas, posto a captura, olharam perto
Que a liberdade assusta os que vadiam.
E vedando as cernanias do aquário,
Fundaram nova Atlântida e o filho
Tocaram do pirão totalitário...
Formar-se em tubarão no exterior,
Pra teia alimentar manter no trilho,
Com seu franco diploma de Doutor.
(F.N.A)
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