O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
"A Sangue Frio"
...Tá bom, tá bom... O ano deve ter sido mais difícil pro sujeito aí da foto, mas que venha logo 2010, pra acabar com essa sacanagem toda...
“A Sangue Frio”
O ano passa rápido ou dormente,
Em cargas diferentes de estágio –
Anda conforme esteja o Amor presente
Ou esquecido vírus de contágio.
Ninguém sente saudade em estar na cama
Entrevado numa ala de hospital;
Tampouco quer o fim do vendaval
Quem deita pelo catre com quem ama.
São uns querendo o fim; outros, nem tanto
De um ano céu e inferno a todo tempo –
Lago vindouro, mas também quebranto.
Se alguém me perguntasse que final prefiro
Aos dias desse enorme contratempo?
Já teria matado este ano a tiro.
(F.N.A)
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