O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
"Os Braços de Shiva"
...Sujeito – que não usa capa preta, não é deputado e nem anda com metralhadora a tiracolo - cobra do Estado seu poder de fogo...
...Que indenização, que nada – quer mesmo é a cota dos honorários no bolso. Mouco, finge não conhecer como funciona o Estado de Hobbes...
“Os Braços de Shiva”
Os Poderes se dividem uns a uns –
Iguais braços de Shiva, bem armados.
Cabe à Justiça conceber o ideal dos estados
À luz da equivalência Lei aos Comuns;
O bem Legislativo até que deveria,
À ótica das leis que, enfim, transformam,
Mudar o inconcebível a uns que olham
A base popular com olhar de enguia;
Já o Executivo, é quem mais dá atraso
De todos os poderes, pois desfaz
A força que há nos dois não ao acaso...
Desdenha, ri, caçoa e, enfim, modela
A ordem de um juiz, conforme faz
De uns vinte deputados, mortadela.
(F.N.A)
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