O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
"Quando a Ilegalidade é Legal!"
...Mas vai provar o quê, cara pálida? A quem? Legalidade de quê?
...Vai enganar trouxa em outro terreiro, Cara de Gabiroba!
“Quando a Ilegalidade é Legal”
O inspetor, estando às portas do chiqueiro,
Fazendo sua checagem sanitária,
Desanda um questionário ao fazendeiro
E pergunta amenidades societárias.
“A prova é irrefutável e o aditamento
Da obra do cercado até o curral,
Sumiu!! Então me diga: há cabimento
Na putaria?” E velho diz: “foi tão legal!”
“Legal? Então pergunto ao cabedal
Da ordem que à tribuna é mau passivo,
Que achas?" "Como disse... é tão legal!”
"Legal? Queres dizer em honestidade?"
"Ingênuo Inspetor, meu lar lascivo
É maquiar, no roubo, a Boa Vontade!"
(F.N.A)
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