O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
segunda-feira, 11 de junho de 2012
"Segunda"
Hora em que a nostalgia é crua manta no frio.
"Segunda"
Segunda em que o sol dormindo
Descansa os pomos da aurora
Que morre enquanto demora
Seu ouro aos poucos sumindo.
Noite que sangra nos terços
À hora da Ave Maria;
Bendita a noite em que o dia
Repousa os anjos nos berços.
Dia, somes pra que não acordem
As feras do pensamento
Que mordem enquanto podem;
Noite fria em céu nevoento,
Onde sangra em tua desordem
Meu sal em tua flor de vento?
(F.N.A)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário