O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
"Toca Raul!"
...Tirando umas três músicas que prestam, o resto da produção dele é papo de Aleister Crowley calibrado com LSD...
...Mas, mesmo assim, ainda há quem insista no famoso bordão em qualquer boteco!
“Toca Raul!!”
É um mantra de tragédias num baú –
Não pode, num boteco, um violão
Alguém planger as cordas, vem o refrão:
“- Mais uma, meu irmão. Toca Raul!”
Na mesma hora, hippies sangue azul
Dão um grito que estremece o pau a pique
E a descoladazinha de boutique
Desfila a moda zen-taquaruçu;
Alguém entorna a pinga pela goela;
Um beck vai passando mão em mão
E um doido canta o verso à capela;
O gnomo toma um chá crista-de-galo
E, em cena de ciúme, a sapatão
Ameaça a namorada com um gargalo.
(F.N.A)
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