quinta-feira, 2 de outubro de 2008

"Paxanga, o Beijoqueiro"


.




Chapa de consenso se faz na hora, conforme o peito flácido se arme.

Foi assim que paxanga deu um beijo e criou confusão monstra num chiqueiro próximo ao da Fazenda do Manguaço.

São essas coisas de pedição de votos itinerante que conquista não apenas a eleitora, mas irmã de candidata, no boca a boca.





"Paxanga, o Beijoqueiro"



Porquinha assustada em flagra explícito,
Faz onda, dá barraco, jura a morte -
"Maldito beijoqueiro, a tua sorte
É que nosso interesse é o ato ilícito!"

Beijar correligionária num consorte,
Da Aliança Fidalguenta, num Comício
É coisa normalíssima, é um vício
Que voto urgentíssimo não aborte.

Paxanga deu beijoca na porquinha,
Pois foi mal entendido por madama -
Que boca carnudinha igual não tinha.

O pobre beijoqueiro é um altruísta,
Que foi buscar a chapa em outra boca,
Porque no escuro é sempre ruim da vista!



(F.N.A)

Nenhum comentário: