O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
"As Reinações do Narizinho"
.
...Parece refrão de Bicho de Sete Cabeças, pois não tem coração que
esqueça, nem há cristão que mereça, nem animal que suporte carga maior
que essa – aonde tem um puxa-saco, melhor entregar os pontos. Eles
sempre ganham!!!
“As Reinações do Narizinho”
Meu bom Sr. Nariz, a merda é o teu cheiro,
Que encrua rapinagem, igual num louco Doge
Que empesteou Veneza em escalas sound forge
E chefe sem cabeça virou Marino Faliero.
Tua cantiga de esgoto ronca os canos
Dessa morada que, hoje, escoas com jeitinho –
Tapa nas costas, muito riso e um cafezinho,
Cigarro dado, muita viagem e poucos danos.
Não penso te encontrar a boiar, num ovo,
Na fossa ou na latrina de um escritório...
Qualquer guarita velha em que estiver, de novo,
De guarda, jornalista ou de forte apache,
Pois basta de me esconder na pia ou mictório
No meio dos dejetos pra que não me aches.
(F.N.A)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário