terça-feira, 18 de agosto de 2009

“Poliana e o Jogo da Sentença”


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...Eu invejo os otimistas! Mais ainda os otimistas cegos! E muito mais ainda os moucos de coração!!


O mundo lhes foge aos pés e estão ali... professorando inutilidades, liderando bancadas, cumprindo mandatos...


“Poliana e o Jogo da Sentença”


Alguém deu rupinol a essa pobre criatura,
Pois nada justifica tanto devaneio.
Ou injetaram tussiflex ao recheio
De seu miolo com parca investidura?

No jogo do Contente, nossa Poliana
Descobre, peremptória, sua utilidade:
De desdobrar ridículos em grande sumidade;
De transformar em Julius, célebre Banana.

Agora, a sonhadora estende seu delírio
Às custas de um reverso à soma do placar,
Que nem bom Mr. Rourke lhe porá colírio

À Ilha da Fantasia onde seu tesão respraia:
Um cisco de ministro infla e faz inchar
A vista de quem tem muita areia à cara.


(F.N.A)

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