
....Conde Vlad ainda habita entre nós – chupando sangues, se disfarçando, fugindo de holofotes...
“Quitute de Vampiro”
Como um Atlas sustentando um globo alheio
Às costas, uma hérnia me aborrece –
É o fruto de quem se abaixou na prece
Demais pondo a amostrar o rego inteiro.
Nem conto com meu fígado, decerto,
Que a socos necrosou na luta armada,
Igual Prometeu gritou a levar bicada
Dos corvos mais famintos do deserto.
Depois de tanta conta inflacionada
Na caixa de remédios da farmácia,
A dose, que, hoje, tomo, é controlada:
Do sangue que doei não vi virtude
À boca do Vampiro em eficácia...
Não quero ser imortal, quero saúde!
(F.N.A)
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