O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
“Taquaruçu Way of Life – II”
…Enfim, a serra é o que é – encanto, papo místico e tantra com cerveja. Mas eu prefiro o chá.
“Taquaruçu Way of Life – II”
O surdo limo morto da cascata
Envolve as pedras de uma alegoria;
Adiante o casarão fecha de dia
Pra de noite reunir hippie e barata;
Perfuma o vale a horta do Pavélio
E adiante outra botânica perfuma
O bafo do dragão que um doido fuma
Na vila bacurin de um índio velho;
A areia colorida abre a mandala,
Enquanto o mapa astral de um esotérico
Decora a linha cósmica da sala;
Taquara é essa energia que transcende –
Do pouso de um ET em campo esférico
À unha encravada do duende.
(F.N.A)
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