O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
sábado, 5 de junho de 2010
"Conclusão"
...Nossa vida e o sentido dela é a síntese da máxima: do nada pra lugar nenhum!"
“Conclusão”
Não iremos a lugar algum, pois já morremos!
Não ter desdobres em arroubos de caráter!
Nada que existe segue a fina dura mater –
Para o universo em nada importa o que sabemos.
A antimatéria está aí e nós não vemos,
Porque seguimos enfurnados num capuz.
O absurdo consciente em Albert Camus
Foi deduzir-nos imbecis - nem mais, nem menos.
Um transplantado, esse sim entende a vida
Em seu valor de respirar e sentir-se vivo –
O factível do sentido é a natureza!
Fora extremados, qualquer força está esquecida,
Pois, mesmo o carma com algum princípio ativo,
Já formulou-nos muito mal em sua grandeza.
(F.N.A)
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