...A ficha limpa deste pobre órfão contaminou as platéias do país, em 1955...
...Gosto desse filme clássico – a arte de dividir o pão, Marcelino entendia bem...
“Marcelino, Pão & Vinho”
Amigo oculto ao sótão, Marcelino
Podia alimentar e estar presente,
Na fina evolução que habita um crente –
A fé move montanhas do caminho.
Suado, como um gordo num SPA,
Já o órfão da cadeira chora as mágoas –
“Eu fui um homem bom! Pequei por dar
Esmola, marmitex e colchão d´água...”
Alguém cedeu ao santo o microfone
E nem bem lançou campanha sem mandato
Pra trinta lhe acionarem ao telefone.
Amigos de orfanato – empresas “sérias”-
Cansados dessa fome de contratos...
“Celinho, tira a gente da miséria!”
(F.N.A)
2 comentários:
Jamais imaginei que nos dias atuais, alguém conheceria essa história este filme.Você é o último dos moicanos.
Querida Thais,
Os poemas são todos meus. Muito Obrigado pela gentileza dos comentários e o amor pela poesia.
Não reconheço em mim os motivos para os elogios, até por conta da timidez. Mas, agradeço o carinho e a leitura.
Sinta-se à vontade para divulgá-los (os sonetos) a quem quiseres.
Voltarei a escrever no blog somente depois do dia 03 de outubro - é que não quero ser acionado, judicialmente, pelos candidatos que vistam qualquer carapuça.
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