
...É uma questão de rebeldia e genética da hombridade, mesmo.
...Sabe aquele foda-se definitivo aos perdulários? Pois é. Taí!!
“Fóssil Irresoluto”
No dia em que o cerrado virar sal
E do sal virar oceano e abaixo um sismo,
Da plataforma, a sonda, ao denso abismo,
Alguém achará meu fóssil de metal.
Porque daqui não saio – além por própria conta
À busca do saber, dos livros e do frio,
Da luz do continente que afundou no rio,
Mas não irei por medo de quem me afronta.
A solidão do bravo e a sanha do atrevido
Percorrem minha medula com o veneno ósseo
De pragas, como eu, em pastos combalidos.
Ninguém, além de Deus, irá me impor degredo!!
Mesmo a Terra cuspindo o próprio sacerdócio
E o mar se afogando, eu não arredo um dedo.
(F.N.A)
Um comentário:
Querido Fóssil irresoluto,por favor não arrede o pé nem um instante deste blog maravilhoso...
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