
.
Não esmoreças, Lúcio!
"Cabeça de Bode"
A maldição que lanço sobre o feudo
É mais que uma errata no caderno
Num canto de uma página do pseudo
Setenta sociabilíssimo de terno.
Pior que andar pelo Pará, em trupe,
Nesse teatro de fingir seriedade -
Praguearei até afrontar Guadalupe
Que corará a Santa da cidade.
Enterrarei, com notas frias e alianças,
Negra cabeça desse bode magro
Bem no portão de acesso às finanças,
Pra que os cabanos desse Grão-Pará
Saibam quem é a empresa do mal grado,
Que muito finge, sem nem disfarçar.
(F.N.A)
Nenhum comentário:
Postar um comentário